Tudo é relativo, depende das circunstâncias. Acho um tanto inocente ou até mesmo não pensado o ato de acreditar nos poderes incríveis de um produto que irá fazer milagres na sua vida, deixando-o mais magro, mais jovem ou mais bonito. Faz parte do marketing convencer o consumidor de que vale a pena comprar o que se vende.
Tudo bem, marcas carregam sim a qualidade junto a seus nomes quando de fato são merecedores. Mas isso acontece geralmente quando a marca e seu produto já tem estabilidade no mercado. Por isso às vezes é difícil de acreditar em uma marca nova.
Mas consumir só o que é caro pois no seu conceito de qualidade peso de dinheiro vale mais que um cardume de focas vivas... Na minha opinião este pensamento está errado. Porque não tentar os 'genéricos'? Muitas vezes o mais barato é lucro para todos, tanto para o seu bolço como para o meio que irás atingir.
-É só consumir para atingirmos qualquer tipo de meio, lembrando que estes estão interligados entre si.
Veronika,
ResponderExcluirMuito interessante as tuas colocações, principalmente no que diz respeito à concorrência existentes no modelo econômico capitalista. Cada empresa quer vender a sua marca e isso é totalmente natural nessa lógica de comércio concorrencial. As propagandas estão aí para confirmar esse duelo. Somos diariamente bombardeados por elas, em que tentam, e muitas vezes conseguem, nos convercer da importância daquele produto, nos impondo uma necessidade não aparente mas que após passa a ser, realmente, uma necessidade. Essa necessidade se dá devido a uma busca constante de nos aproximarmos do ideal, daquele ideal que nos é imposto. Sendo assim, valemos o que consumismos, então valemos mais ou menos, dependendo do nosso poder econômico, do nosso poder de aquisição.
Por isso convivemos com uma desigualdade social que separa os indivíduos em dois grandes grupos: os que têm e os que não têm condições de se inserir neste modelo "democrático" de consumo. Será que este sistema é tão democrático assim? Somos livres para consumir? Qual é o limite da nossa liberdade? Ficam esses questionamentos para pensarmos numa alternativa de mundo mais igualitário.
Um beijo.